De olho em 2026, União Brasil e Progressistas (PP) anunciam que deixaram o governo Federal

os partidos União Brasil e Progressistas (PP), que formam a federação União Progressista, anunciaram formalmente que deixam a base de apoio do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Eles determinaram que todos os filiados que detêm mandato e ocupam cargos no governo federal devem renunciar imediatamente a essas funções — especialmente os ministros — sob pena de sanções partidárias

POLITICA NACIONAL

9/8/20251 min read

Os partidos União Brasil e Progressistas (PP), que formam a federação União Progressista, anunciaram formalmente que deixam a base de apoio do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Eles determinaram que todos os filiados que detêm mandato e ocupam cargos no governo federal devem renunciar imediatamente a essas funções — especialmente os ministros — sob pena de sanções partidárias.

Os afetados mais diretamente são os ministros Celso Sabino (União Brasil-PA, Turismo) e André Fufuca (PP-MA, Esporte), ambos deputados federais licenciados. Eles terão que deixar seus cargos sob a determinação da federação

A medida também estende-se a outras indicações estratégicas: ministros como Waldez Góes (Desenvolvimento Regional) e Frederico de Siqueira (Comunicações), vinculados ao União Brasil, além de indicações como a presidência da Caixa Econômica, atualmente ocupada por Carlos Vieira (indicado pelo PP), também estão no escopo da renúncia, salvo decisões judiciais ou políticas que modifiquem tais posições.

Contexto e motivações

O anúncio foi apresentado em pronunciamento conjunto dos presidentes partidários, Antônio Rueda (União Brasil) e Ciro Nogueira (PP), no Salão Verde da Câmara dos Deputados, com tom de ruptura política por divergências com o governo de Lula.

Resposta do governo

A ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, respondeu com respeito à decisão dos partidos, mas enfatizou: “quem permanecer deve ter compromisso com o presidente Lula e com as pautas principais que este governo defende…”