Esquerda tenta narrativa da "PEC da Blindagem"

O presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), incluiu na pauta de votações desta semana duas propostas de emenda à Constituição (PECs) defendidas pela oposição e pelos partidos do Centrão. Batizada de PEC da Imunidade, a primeira proposta amplia a proteção aos parlamentares contra ações do Supremo Tribunal Federal (STF). Já o segundo texto trata sobre o fim do foro privilegiado.

setores da esquerda reagiram com críticas. O deputado Rogério Correia (PT-MG) argumentou, em postagens publicadas nesta terça-feira na rede social X, que o foro privilegiado deve ser mantido para deputados e senadores, sob o risco de enfraquecer a democracia.

Segundo parlamentares governistas, a retirada do foro poderia abrir espaço para perseguições judiciais contra congressistas, especialmente em temas políticos sensíveis. Já opositores avaliam que as PECs são uma reação às ações recentes do STF contra aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro e outros nomes da direita.

A expectativa é de que as propostas provoquem debates intensos no plenário da Câmara, reacendendo a disputa de narrativas entre Congresso, Supremo e o Palácio do Planalto.