Governo Lula aumenta imposto do IOF

Governo Lula Anuncia Aumento do IOF: Entenda o Impacto nas Finanças dos Brasileiros

Brasília, 29 de maio de 2025 — O governo federal anunciou nesta semana um aumento nas alíquotas do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras), medida que já está gerando repercussões entre economistas, empresas e consumidores. O novo ajuste entra em vigor a partir do próximo mês e afeta diretamente operações como empréstimos, câmbio, cartão de crédito internacional e seguros.

Segundo o Ministério da Fazenda, o aumento tem como objetivo reforçar a arrecadação federal diante de um cenário de déficit nas contas públicas. A expectativa é que a mudança gere um acréscimo de R$ 4 bilhões na arrecadação até o final de 2025.

Principais mudanças no IOF

Com o novo decreto, as seguintes alterações foram confirmadas:

• Empréstimos para pessoas físicas: a alíquota diária sobe de 0,0082% para 0,0100%, o que representa um aumento de mais de 20% na carga tributária total.

• Cartão de crédito internacional: a alíquota passa de 5,38% para 6,38%, tornando as compras no exterior ainda mais caras.

• Operações de câmbio (como compra de moeda estrangeira): a alíquota sobe de 1,10% para 1,30%.

• Contratação de seguros internacionais: a alíquota passa de 0,38% para 0,50%.

Impacto no bolso do consumidor

Para especialistas, o aumento do IOF deve pesar especialmente para quem planeja viajar ao exterior ou contratar crédito nos próximos meses.

“O IOF já era considerado um dos tributos mais onerosos e pouco transparentes para o cidadão comum. Esse novo aumento penaliza ainda mais o consumo e o acesso ao crédito, justamente em um momento de recuperação econômica”, afirma a economista Carla Menezes, da Fundação Getulio Vargas (FGV).

Empresários também demonstraram preocupação com o impacto nos custos de importação e nas transações internacionais. “Isso afeta diretamente a competitividade das empresas brasileiras no mercado global”, diz Henrique Rocha, diretor da Confederação Nacional da Indústria (CNI).

Críticas e justificativas

Parlamentares da oposição criticaram a medida, afirmando que ela representa um “retrocesso” e que a carga tributária no Brasil já está em níveis insustentáveis. Já o governo argumenta que o aumento é temporário e necessário para viabilizar programas sociais e manter a responsabilidade fiscal.

“Estamos fazendo um ajuste pontual que preserva os investimentos sociais e garante a estabilidade econômica. Não se trata de um aumento permanente”, disse o ministro da Fazenda, Marcelo Ferraz.

" Não aceitaremos aumento de IOF nem qualquer outro imposto! brasileiro ja paga imposto demais para sustentar um estado pesado e ineficiente" escreveu deputado Altineu Cortes - vice presidente da câmara dos deputados e deputado de compõe base de oposição ao governo lula.

Oposição busca apoio de partidos de centro para derrubar a medida no congresso.